sábado, 31 de janeiro de 2009

Suportar a Fome

Este post tem a ver com os CDs e o MP3, mas não vai ser para cascar em ninguém. Quem quiser saber a minha opinião sobre os downloads e MP3 e os CDs e preços dos mesmo, que clique nos links.

Bom, ao longo dos últimos dois anos a minha filosofia acerca de comprar CDs foi mudando um bocadinho. Se ao início seguia a política do Valete e comprava os mais underground e pedia ao meu irmão para (piii) os dos gajos mais mediáticos (normalmente estrangeiros), como neste últimos dois anos só consumia rap estrangeiro, principalmente americano, comecei a comprar o que gostava e cagava para se o rapper já tinha muito dinheiro ou não.

Mas agora o que me fez escrever este tópico: aquando do regresso do CR neste mês, o meu único acto de publicidade foi ir buscar um tópico que tinha no fórum do CR (felizmente ainda não o tinham apagado) e postar lá a informação. Noutro dia, queria encontrar o tópico, e ver se alguém tinha comentado, por isso fiz uma pesquisa no fórum com o nome do meu blog. Para além do meu tópico, descobri outro que se intitulava “Links importantes [Hip Hop]”. O autor pretendia ali reunir links que dariam jeito a qualquer apaixonado da cultura quando tivesse a navegar na Internet. Alguns já conhecia, outros não (e uns “saltaram” para o Guia lol). Bem, pelo meio encontrei um post da Nicolau onde ela sugeria também alguns (que o autor já tinha acrescentado ao início mas eu ao princípio não reparei). Acabei por ir dar a este blog: Só Pedrada Musical (da autoria de Tamenpi).

Ora nesta parte eu entro numa grande euforia e não me lembro de mais nada. Não, estava a brincar. Primeiro gostava de dizer que tive a sensação de que devia ser a única pessoa da nossa comunidade online que ainda não conhecia o blog. Depois, gostava de confirmar que realmente dei em maluco. E desatei a (piii). Aquilo parecia que tinha tudo. Tentei variar. Ao mesmo tempo que ia (piii), fui passando os arquivos a pente fino e fazendo uma lista do que me interessava. Aqui fica a lista:

DIA 1
- Exile – “Radio” (2009)
- Black Milk – “Tronic” (2008)
- Common – “Finding Forever” (The Breaks) (2006)
- Common – “Finding Forever” (2006)
- Jean Grae & 9th Wonder – “Jeanius” (2008)
- Reflection Eternal (Talib Kweli & DJ Hi-Tek) – “Train of Thought” (2000)
- KRS-One & Marley Marl – “Hip Hop Lives” (2007)
- Gang Starr – “Moment of Truth” (1998)
- GZA – “Liquid Swords” (1995)
- Pete Rock – “Soul Survivor” (1998)

No dia seguinte, voltei à carga (a arriscar um pouco mais):

DIA 2
- DJ Doc Rok – “The Biggie Hendrix Experience” (2008)
- Atmosphere – “Strictly Leakage” (2007)
- Little Brother – “The Listening” (2003)
- Pharoahe Monch – “Internal Affairs” (1999)
- “Soundbombing Vol.2” (1999)
- Blockhead – “Uncle Tony's Coloring Book” (2007)
- De La Soul – “Stakes Is High” (1996)
- Mos Def & Talib Kweli – “Blackstar” (1998)
- Marco Polo – “Port Authority” (2007)

Pronto, depois disso, ainda (piii) mais umas cenas, sempre a tentar variar, mesmo sabendo que algumas nunca seriam espantosas:

- J. Dilla – “Ruff Draft” (reedição: 2007)
- Soundtrack “Bomb the System” (El-P) (2005)
- Busta Rhymes & J. Dilla – “Dillagence” (2007)
- Kanye West – “Graduation” (2007)
- The RZA Presents “Afro Samurai - Resurrection” (2009)

Algures pelo meio descobri um álbum do qual já tinha ouvido músicas e que tinha muita curiosidade em ouvir (por motivos pessoais: gosto muito de Blues e de Jazz): Madlib – “Shades of Blue” (o tal com samples autorizados pela Blue Note). Infelizmente (damn it!) o link já não dava, mas eu desde aí que tenho andado com o CD na cabeça a chatear, tenho que ver se o arranjo (pedi ao Tamenpi para ver se me arranja, ainda estou à espera de resposta).

Depois de constatar que havia bastantes blogs com cenas para (piii) (facto que desconhecia: blogs, não sites). Então fui (piii) mais umas cenas:

- The RZA Presents “Afro Samurai – Resurrection” (2009)
- RZA (as Bobby Digital) – “Digi Snacks” (2008)
- Aesop Rock – “None Shall Pass” (2007)

Facto engraçado que se passou com este álbum do Aesop Rock: antes de (piii) eu nunca tinha ouvido as músicas com a voz por cima (excepto a “Citronella”, a “None Shall Pass” e a “Coffee”), apenas os instrumentais que arranjei graças à gentileza da Nicolau. O efeito até foi engraçado. Fez lembrar quando ouvimos alguém novo a pegar em beats que já foram usados (olhem, o caso da M7, por exemplo).

Bem, entretanto deixou de caber tudo no leitor de MP3, e eu pus umas cenas de lado. Sou capaz de substituir mais algumas para não ter só hip hop americano no leitor. Vou ver se ponho umas cenas de outras nacionalidades, e também sem ser hip hop (às vezes apetece ouvir outra coisa, e lá está, tem de se “abrir os horizontes”).

Com tanta cena no leitor, comecei a reflectir no que é (piii) tantos álbuns em tão pouco tempo: um milagre e uma maldição (e um atentado no tráfego).
Um milagre porque subitamente tenho à minha disposição quatrocentas e tal músicas que posso ouvir quando quiser, onde quiser (com o único preço de gastar bateria ao leitor: oooh não!).

A maldição é que eu quando ouço um CD novo, gosto de me concentrar nesse CD e não ouvir mais nada. Normalmente, isso é fácil porque o resto já ouvi quinhentas vezes (a não ser quando compro mais que um CD na mesma ocasião). Ora, com montes de CDs que não ouvi ou que ouvi poucas vezes no leitor, um dia posso ouvir isto, mas no seguinte já me apetece ir ouvir outro. Há ainda outro defeito, que tem a ver especificamente com ouvir música no MP3. Costumo usar o leitor quando estou a dirigir-me para algum sítio, seja a pé, de autocarro, comboio ou carro. É um bocado chato de cada vez que quero saber o nome da música que estou a ouvir ter que tirar o leitor do bolso (enquanto que quando compro um CD, logo a primeira coisa que faço quando chego a casa é sentar-me junto à aparelhagem, pôr o CD a tocar e ir explorando o livrinho que vem em conjunto).

A maior vantagem de todas é que os meus pais compraram uma aparelhagem das boas, muito melhor do que a minha que já tem uns 5 ou mais anos e que gosta de empancar na primeira música aos zero minutos e quarenta e tal segundos (aliás, nas outras também empanca às vezes), e que tem ligação USB, logo eu posso estar sentado no sofá e ir percorrendo com o comando as pastas até encontrar a que quero. Outra cena é o facto de alguns dos álbuns serem antigos e ser impossível arranjar em algum sítio (clássicos do J Dilla, Pete Rock, etc.).

Concluindo, espero não vir a ter uma congestão desta música nova toda, mas quando finalmente acabar vou querer repetir a dose. Claro, como sou um consumista (no sentido de comprar) de música assumido invariavelmente vou tentar arranjar alguns dos CDs que estou a ouvir (dos que gostar, e para os que as poupanças derem). Vocês juntem dinheiro, e façam o mesmo.

Ah, já agora, duas cenas que encontrei à algum tempo, e que não tiveram muito buzz:
- Mixtape “Ol’Dirty Bastard Remembrance” (A Tribute to Ol’Dirty Bastard) (2008)
- Termanology – If Heaven Was a Mile Away” (A Tribute to J Dilla) (2008)
NOTA: Podem sacá-las (porque é um piii legal) no Guia de Hip Hop na Internet.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Hip Hop Feminino

«É claro que o Hiphop é um contexto muito masculino e em que as mulheres são uma minoria que ainda procura o seu espaço, mas acreditamos que à medida que forem aparecendo mais mulheres, muitas outras seguirão o exemplo, da mesma forma que se a qualidade do que é feito for também aumentando, a têndencia é para que melhore cada vez mais.»

Sygyzy em entrevista ao blog Assalto Sonoro (18 de Junho de 2006)

O que me inspirou a escrever este artigo foi o lançamento da Mixtape “Martataca” da MC M7. Soube desta notícia a partir do blog da Nicolau. Fiquei também a saber que esta pertencia a um grupo, Sygyzy, constituído por quatro elementos: duas MC’s, uma cantora e um DJ (coitado do gajo… ou talvez não lol). A outra MC, de nome Capicua, tinha lançado por sua vez o “Capicua Goes Preemo Vol.1” em finais de 2008. Bem, de tudo isto, a única coisa que eu já tinha ouvido falar era do nome do grupo. E isto porque vi o banner no H2Tuga (nem sequer sabia que tinha esta característica especial de incluir MC’s femininas). Isto porque, como vos disse no post anterior, durante os últimos dois anos, dois anos e meio, estive praticamente só concentrado na cena internacional (nomeadamente norte-americana). Aproveito para comentar que 2008 foi um ano em cheio em termos de lançamentos.

Bem, então lá fui eu sacar as músicas destas duas MC’s. Confesso que não sabia o que esperar, mas seja o que fosse, superou as expectativas e não há dúvida que de algum modo estas duas MC’s já conseguiram inovar no Hip Hop Tuga. E é interessante verificar que as duas são bastante diferentes uma da outra: a Capicua é mais calma, ponderada, mostrando-se um pouco indefesa até. A M7 tem a força da “mulher do século XXI” misturada com uma característica, que eu até concordo com a Nicolau que seria mais difícil encontrar noutro lado que não no Norte, aquilo a que se chama ser uma “mulher do Norte” (acho que a expressão disto tudo). Um exemplo? O que é que é pior: arranjares sarilhos com um guna ou com uma velhota daquelas do Bolhão?...
Contudo, notem que não se pode dizer que uma é mais feminina que outra. Ambas o são, e é com agrado que constato que nem a Capicua caiu no “erro” de cair para o R&B (Dama *cof* Bete) nem a M7 caiu no erro (sem aspas) de se masculinizar. E no entanto uma faz músicas de amor de uma maneira inegavelmente feminina e a outra faz músicas de egotrip com alguma punchlines bem duras.

É um exercício interessante descobrir as inúmeras diferenças entre o rap feito por estas duas raparigas e aquele que todos conhecemos (o masculino). Tal como os MC’s masculinos costumam dirigir-se a um ouvinte masculino (ainda que, dada as regras da gramática, possam ser ouvintes no geral), estas duas dizem coisas como “amiga, como tu, tenho medo da rejeição”.

Resumindo, a nota é positiva. No entanto há que advertir que, se o objectivo final for a igualdade entre sexos na cultura Hip Hop (uma batalha nada fácil), haverá sempre obstáculos dificilmente ultrapassáveis. Exemplo: há músicas da Capicua e da M7 que dificilmente alguém do sexo masculino se identificará com o assunto, o mais provável é até rejeitar com uma careta (lol). Nunca tinha pensado nisso de outra perspectiva, mas também de certeza há (e numa quantidade avassaladora comparativamente com o outro lado) de músicas (portuguesas e outras, claro) com temas mais masculinos que talvez o sexo feminino não entenda ou não se interesse por. A pergunta é: como se resolve isto? Ou não se resolve?

É que se eu fizer uma música sobre bitches e hoes, isso dificilmente se traduzirá num obstáculo na hora de obter um sucesso na bilheteira, mas uma versão feminina, pelo menos enquanto o Hip Hop não conquistar mais público desse sexo, é bem capaz de ser rejeitada.

Se o percurso for percorrido eficientemente, e dada a enorme carência, acredito que é uma questão de tempo até que apareça uma MC portuguesa que inove de uma maneira brutal (se é que não é nenhuma das duas). Há uns anos, eu lembro-me que até se falavam numas quantas: as Lweji, a Sky, as Backwords (pelas quais eu até tinha uma certa admiração) etc, etc. Entretanto, parece que se manifestaram tanto quanto o site da Hip Hop Ladies, ou seja, morreram.

Mais uma coisa: sem dúvida que a melhor MC feminina para mim (e do que eu conheço) é a Jean Grae. Tem um flow e uma escrita que igualam o de muitas lendas masculinas. Porém não tem nenhuma fixação por “agredir” o sexo masculino. Será porque o caminho, por algum motivo, lhe foi facilitado? Se foi, então palmas para o responsável. O que é certo é que acredito que é um modelo a seguir para as MC’s femininas (mas não lhe copiem o estilo! lol).

Agora, não sei se repararam, mas eu pus o título “Hip Hop Feminino” e não “Rap Feminino”. Que eu saiba, a carência do sexo masculino é notável nas quatro vertentes: no breakdance, acho que ainda há grupos que até já têm algum respeito (mais a nível internacional); no graffiti não faço a mínima; DJ’s nunca vi (ou se vi deu-me uma branca); MC’s já referi antes. Dado que percebo muito mais da vertente do Rap do que das duas primeiras, também seria difícil conhecer muitas b-girls e writers femininas. Deixo a análise das outras vertentes para vocês.

Lembrar também que isto tudo está no início, e não se deve exigir demais, ou como a M7 repete umas cinco vezes na Mixtape dela:

«Não se constrói uma casa a começar pelo telhado»

M7 - Intro in Martataca (2008)

Para sacarem as músicas vão à secção “Downloads do Guia de Hip Hop na Internet.

domingo, 18 de janeiro de 2009

CR - O Regresso

AVISO!
O comprimento deste post é prova do nível de inspiração que o autor tem para voltar ao activo.

Ora bem, cá estou de volta. Começo por realçar que irei pôr os posts que faltam no mês de Dezembro de 2008. Foi um ano difícil, este. Juntamente com muita preguiça, falta de tempo e de inspiração, acabou por resultar neste “buraco” nos arquivos do CR. Para além disso, ainda tive um “problemazito” que me fez perder montes de coisas que tinha guardadas em suporte digital, principalmente devido à minha estupidez. Entre elas, claro está, encontravam-se uns quantos posts já escritos para serem futuramente expostos no blog. Felizmente, umas semanas antes do acidente, tinha andado a passá-los pró papel, logo não deviam estar assim tão diferentes do que os que tenho guardados.

Enquanto andava a organizar de novo as cenas que tenho guardadas do blog, fui relendo os comentários que foram feitos aos meus textos desde o início, e creio que isso me deu bastante motivação. No entanto, dada a falta de comentários nos últimos posts, pergunto-me se algures pelo meio os meus tópicos terão perdido interesse. Admito que talvez não estivessem tão cuidados (ou elaborados) como os anteriores. Vocês, caros leitores, dir-me-iam quando puderem.

Prosseguindo, o facto de não ter postado nada não quer dizer que não tenha pensado no blog no ano de 2008, e reflecti um pouco no caminho que ele estava a tomar. O meu blog não é pessoal, e eu apenas escrevo um tipo especial de textos, que são aqueles assuntos dos quais eu gostava de ouvir outras opiniões. Decidi começar a ser um pouco mais informal daqui em diante, sem abandonar de todo a linha que caracteriza o CR. Além disso, se me apetecer mesmo pôr um post que não está relacionado com a filosofia do CR (ex: assuntos que não tenham directamente a ver com Hip Hop), posso sempre criar um outro blog ou um anexo.

Reparem que andei (e ainda ando) a actualizar o Guia da Internet. Espero que esteja a ser útil. Ainda, provavelmente já notaram (e ainda mais provavelmente, já se esqueceram) de que eu não pus aqui nenhum post do tipo “Convidado”, que supostamente seria para alguém que não eu escrevesse qualquer coisa para o blog. Não sei se porque peço de mais, ninguém me liga ou por azar todos os e-mails para onde envio convites estão como que mortos, a verdade é que não tenho conseguido nenhum progresso. Por isso, esse tipo de post está oficialmente “suspenso” até eu decidir tentar de novo.

Queria também anunciar que brevemente irei pôr online as rimas que já faço a alguns anos. Como nunca trabalhei com nenhum produtor, vão estar em acapella (ou talvez lhes ponha uma batida por baixo para disfarçar). Esperemos que algum produtor se interessa por aquela “obra-de-arte”. Qualquer pessoa, como um MC de que tenha falado mal ou assim, que se queira vingar de mim pode fazê-lo no meu Myspace. Nota: a “música” que lá está foi para dizer que tenho alguma coisa. Não tenho experiência de produção, só não queria era deixar aquilo sem nada.

Outra coisa que se passou em 2008 (embora não tenha começado nesse ano) foi o meu isolamento do hip hop tuga. Desde há uns três anos para cá, tenho estado concentrado mais no hip hop estrangeiro, principalmente o norte-americano, não dispensando qualquer tempo para me actualizar sobre o que se passa na Tuga. De maneira que há muitas coisas que muita gente já sabe e eu só descobri há uns dias, depois de começar a investigar um pouco na Internet. Aproveito para abordar alguns dos assuntos mais recentes.

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VIDEOCLIP “DOPPING” DO SAM THE KID
Há uns dias fui ao blog do Primouz e encontrei o último videoclip do Sam The Kid, “Dopping”, uma música que ainda não conhecia, e que presumo vir da reedição do álbum Pratica(mente) (à parte: grande cena essa da reedição, lixou-me bem, o STK lol). Ora a música até está boa, mas o videoclip, sinceramente… Aquilo nem é não conseguir ser um bom videoclip, é ser mesmo mau videoclip: primeiro, é muito banal, não acrescenta nada de significativo à música; segundo, é destas festas com paredes luminosas que dão bem para aparecer na Lux. Se não fosse o STK ser talvez o meu MC/produtor português favorito (dado que utilizei o adjectivo “favorito”, bem que me podem acusar de favoritismo) isto ainda seria um pouco mais duro. Para finalizar, uma pergunta: imaginem que não conheciam o STK, e que este era o primeiro videoclip (e já agora, a primeira música) que viam/ouviam dele. Qual era a vossa impressão?

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MAMÃ, ESTOU NO YOUTUBE!
Descobri, anteontem, que sou uma vedeta no YouTube. Ná, pronto, só apareci em dois vídeos, num deles em terceiro plano, no outro no meio da multidão, e não é nenhuma surpresa o facto de aparecer lá. O primeiro foi num vídeo do concerto espectacular do Marcelo D2 na Casa da Música; o segundo é um vídeo (descoberto também no Primouz) sobre o festival “HipHoPorto 2008”, também na Casa da Música. Por isso para tornar o final deste post divertido, e para compensar os leitores do aborrecimento que foi ler isto tudo, proponho um jogo. Vocês têm que adivinhar quem é que eu sou. E decidi que as regras são estas:
- Tempos:
> Concerto Marcelo D2 – mais ou menos 1:09 (altura em que fico mais centrado)
> HipHoPorto 2008 – 1:54 (logo, logo, logo)
- Ajuda: comecem pelo segundo vídeo. Aos 1:54 (logo, logo, logo) conseguem-se perceber 6 pessoas. Tentem reconhecer alguma dessas pessoas no primeiro vídeo (muahaha).
- Objectivo: descrever onde eu estou situado na imagem do segundo vídeo (aos 1:54).
- Prémio: uma chicla Bubblicious com “sabor a Hip Hop” (se isso ainda existir – esse sabor, não o Hip Hop).
- Comentário final: dado que é praticamente impossível para quem não conheça a minha cara, eu até apostava 1 milhão de euros, mas sou um tipo cauteloso. Boa sorte!
Warning
Não é válido para nenhum dos espertos que me conhece, obviamente.

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SÓ MAIS UMA.. DUAS CENAS!
Não me perguntem como foi o concerto do Gabriel o Pensador no Enterro da Gata, porque não fui. Melhor: comprei o bilhete, mas não fui. Quando penso nisso, ainda fico deprimido. Pelo que ouvi dizer na altura, foi muito bom.
Comprei ontem o último álbum dos Looptroop (agora Looptroop Rockers) de 2008, que dá por nome de Good Things. Surpreende-me que nenhum blog de hip hop tuga (dos que eu visito) tenha falado nele, em especial este e este (então como é que é?! lol).
Ah, um extra: ainda bem que o autor do Piecemaker já voltou. É pena é que já tenha abandonado o blog outra vez lol

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Ora bem, acho que é tudo. Não abuso mais da vossa paciência. Como podem observar, eu estruturo tão bem os meus textos, que tanto a introdução como a conclusão começam com a mesma expressão: “ora bem”. É de aplaudir esta repetição propositada (ou então simplesmente porque não me dei ao trabalho de pôr outra expressão equivalente). Abraço a todos (“abraço” porque dá para os dois géneros) e comentem!